NÃO SE PREOCUPE COM CATEGORIAS

Existe ficção que não seja de entretenimento? Em oposição a esse conceito, qual será a aplicação ou o uso profissional da ficção literária? A escritora irlandesa-americana Tana French, autora de NO BOSQUE DA MEMÓRIA (Editora Rocco), disse no jornal britânico The Guardian que as fronteiras estabelecidas por essas categorias – ficção literária e de gênero ou, como se diz no Brasil, de entretenimento – são estúpidas, é possível ter tudo: uma trama arrebatadora que explore temas fundamentais com sensibilidade e profundidade, por meio de personagens densos e complexos e uma linguagem límpida, sempre mais eficaz. Luciana Villas-Boas concorda e dá a Dica: que, para além do possível, seja também o ideal, o objetivo de todo autor.